True Blood: Pornochanchada de figuras folclóricas

23 de agosto de 2009 3 Por Felipe "F2"
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true blood

True Blood é sem duvida a série mais popular do momento. Religiosamente lidera os Trending Topics do Twitter duas vezes por semana (aos domingos e terças quando a série é exibida nos EUA e no Brasil respectivamente).

Na contramão de outras séries HBO (Roma, Band of Brothers) True Blood não tem uma produção milionária, pelo contrário, alguns efeitos especiais (como o tremelique da coroa-Belzebu e a aceleração dos vampiros) são dignos de novela Vamp da Rede Globo, protagonizada pela “lobimulher” Claudia Ohana no inicio dos anos 90.

A temática também não prima pela originalidade. Vários elementos são chuchados de outras obras vampirescas como Vampire: the Masquerade (RPG) e Hellsing (anime).

Mas qual o motivo de tanto sucesso? Por que True Blood se tornou uma pandemia mesmo abarrotado de defeitos?

Não existe uma única resposta. O carisma de alguns personagens e a escassez de séries contemporâneas vampirescas contribuíram pra isso.

true blood

O enredo gira em torno do romance meloso entre a garçonete Sookie (X-Men) e o vampiro Bill.

O universo de True Blood é bem construído nos primeiros episódios, onde humanos e vampiros estão iniciando uma convivência turbulenta com preconceitos e manifestações de ambas as partes.

A trama desanda mesmo é na segunda temporada quando o clima bucólico é engolido por um universo mágico e uma enxurrada de fabulas invade a série com seres místicos cheios de características sobrenaturais. Assim como em Heroes (da rede NBC) o raro logo se torna ordinário, e o numero de personagens especiais se equipara ao de humanos comuns.

Dando adeus ao enredo, TB se sustenta no carisma de seus personagens e algumas boas atuações, além do clima descompromissado onde alguns chavões vampirescos são parodiados, o que não salva a série de ser um próprio clichê de um tema desgastado sem nenhuma espécie de renovação.