Todos são X-Japan
Você pega aquele ônibus ainda sem certeza do que tá fazendo, leva umas garrafas de água (coisa de show das antigas) e mesmo quando chega na fila do HSBC Hall em São Paulo, não se toca do que está acontecendo.
Ninguém pode julgar, afinal, você achou que ia morrer sem ver esse show.
A abertura atrasa… O show deveria ter começado à s 18h mas ninguém liga ou reclama mais quando X-Japan só vem a entrar no palco à s 20:15 e o público é um só e todos são X.
Quem liga pra música nova? Não tava ali pra escutar novidade ou alguém cantando certo. Mê deem engrish, me deem uma voz desafinada. Foi pra isso que eu paguei!!! A crÃtica some quando toca Silent Jealousy e nada mais importava. TODOS eram X.
É aà que toca X e o lugar vai abaixo, todo o público sem exceção, está com o braço levantado e cruzado no alto formando um X e gritando como se não houvesse um amanhã, gritando tão alto e tão forte que a voz só voltou após um solo de violino e piano que culminava em Kurenai, sinceramente, se nos expulsassem dali naquela hora, já teria valido a pena, mas TINHA que tocar Forever Love só pra você olhar pro bando de marmanjo chorando, ou então, caindo quando tocou Art Of Life.
Entre os gritos e performances da banda você via que não podia ter sido um show melhor, valeu o aperto, o atraso, ter perdido a voz e parte da audição.
Vago? Um pouco. Mas você talvez não estivesse lá pra saber. Todos foram X e nenhum comentário além desse importa.
Se tivesse como, faria tudo de novo. Só que dessa vez, na área VIP.