Major – Mais um anime de esportes, mas Beisebol???
Já tinha ouvido falar muito em Major, mas nunca tinha parado para assistir. Pô! Beisebol??? Que coisa chata pra cacete!! Mas quando parei para assistir, acabei gostando e muito. É muito bom, história emocionante, desenhos bacanas, animação legal e a tilha sonora é também um ponto forte. Vou contar a história, mas não considerem spoiler pois isso é só o comecinho do anime:
Goro é uma criança que vive com o pai que é um jogador profissional, é fissurado por basebol, tem um grande talento para o esporte e é um desses “gênios” no que faz.
Honda, pai do Goro, é um cara bem bacana e cria ele sozinho. Machucou o braço e está no fim de sua carreira,
mas o amor ao Basebol faz ele superar isso e voltar como rebatedor que acaba vencendo varias partidas importantes.
Em uma partida o Honda enfrenta um arremessador americano que é uma estrela da Major (a liga americana) chamado Gibson, nessa disputa, Honda é atingido na cabeça por uma Dead Ball (quando a bola arremessada sai da zona de strike e acerta o rebatedor) na cabeça. Ele milagrosamente levanta e vence a partida, mas acaba morrendo por conta dos traumas dessa lesão.
Nessa hora do anime da um aperto no coração, pois o cara é bem legal e para frente toda hora ficam apelando pra imagem do defunto fazendo os olhos encherem de lagrima sempre, o anime ta na quinta temporada e isso não muda.
Goro passa a ser criado por sua professora e mantem o beisebol em mente, faz amigos por onde passa e cresce como atleta e como pessoa. A primeira temporada conta a história da fase “dente de leite”, a segunda é o retorno dele depois de uma contusão, a terceira é ele no colegial enfrentando o time mais monstruoso do Japão, a quarta é a história do Goro nos Estados Unidos e a quinta é a história do Goro na seleção japonesa.
Mesmo com tantas temporadas, sempre acontece alguma coisa nova, alguma tática, algum conflito e alguma coisa que chama a atenção. Estou assistindo sem sentir nenhum sacrifÃcio pois é legal, a coisa evolui e não fica enrolando muito.
Não sei se isso acontece em todos os animes de esporte, mas esse lance de contar a história cadenciada, o crescimento de um atleta é uma coisa bem legal de acompanhar como eu disse no PodCast de Hajime no Ippo.
O anime até a quarta temporada foi produzido pelo Hibari Studio (que teve co-produção em animes importantes como Totoro) e a quinta pelo SynergySP, o motivo eu não sei, mas o Habari é um estúdio com mais estrada que o SynergySP.
São bastante episódios, para quem não gosta de ficar preso muito tempo em um anime nem comecem a ver, se não vão ter problemas.