É impossível não se sensibilizar com Ano Hana

É impossível não se sensibilizar com Ano Hana

3 de agosto de 2011 3 Por Rasec
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Todos perdem pessoas importantes em algum momento da vida, cedo ou tarde, isso chega para nós. No caso de Jintan e seus amigos do clube “Super Justiceiros da Paz” isso chega na infância, uma importante e querida membro do grupo que chamavam de Menma sofre um acidente e se vai desse mundo, deixando um vazio no peito dessas crianças e que nunca mais foi preenchido.

Anos depois, o depressivo Jintan está jogando um game em casa, sem fazer mais nada da vida, percebe que Menma está ali, do seu lado novamente. No começo, imagina que está alucinando, que está louco, pois só ele consegue a notar e conversar com ela. Dai pra frente, todos os arrependimento de Jintan e seus amigos (que não se falavam mais) começam a florescer, ao mesmo tempo que Jintan tenta convence-los que Menma está de volta.

Ano Hana

O dia a dia do deprimido Jintan agora é cuidar da estranha presença de Menma e provar a todos que não está ficando louco até que respostas maiores começam a aparecer. Isso é muito doloroso, imaginem vocês: tendo que lhe dar com uma pessoa que você gostava muito e saber que ela está morta, em outro plano, sei la… Ela não volta mais e mesmo assim está falando com você e uma hora ou outra ela pode simplesmente sumir novamente.

Em seus onze e suficientes capítulos, as situações e conflitos me deixaram as lagrimas no mínimo cinco vezes, mas não foi pelo mesmo motivo de Cemitério dos vaga-lumes, aquele choro de revolta e coisa e tal… Mas foram lagrimas de felicidade, as vezes de saudades e as vezes de arrependimento… é estranho dizer.

Ano Hana

Ano Hana (título completo: Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai – We Still Don’t Know the Name of the Flower We Saw That Day) foi uma das melhores séries da ultima temporada japonesa. Ao que parece, dois estúdios produziram o projeto: Aniplex e A-1 Pictures, o anime foi transmitido plea Fuji TV.

A roteirista Mari Okada, que também fez o roteiro de (pasmem!) Basilisk e o diretor Tatsuyuki Nagai (membro do estúdio Sunrise) desenrolam a história de maneira tranquila, sem apressar acontecimentos e deixando muitas situações a serem notadas realmente após um segundo olhar pelo anime.

Ano Hana

Dessa vez, não encaro como falha, por que todas as vezes você sabe que o personagem iria dizer coisas dolorosas, mas se cala por não ter coragem de se expressar.

A trilha sonora é boa, tem uma música chamada “Secret Base (Kimi ga Kureta Mono)”, a música mais famosa da banda Zone, que é colocada em momentos chaves, parece que foi feita exclusivamente para a série. A animação muito boa pela proposta do anime (que não requer cenas de alta complexidade de movimentos).

Ano Hana

Essa é uma história de redenção, amizade e “seguir em frente”. Vale MUITO a pena, apesar de eu gostar de coisas mais violentas, não tem como não se comover e adorar esse anime.