Casshern Sins – A jornada no vale da morte
Gostaria de começar o meu post com uma citação bÃblica:
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo. Salmo 23:4
Esse “Tu” só se for o Casshern, o maluco é embaçado: briga demais, não é robô nem humano e ainda é imortal… bela companhia para se ter em um mundo pós-apocalÃptico (os japoneses adoram isso) cheio de dor e sofrimento, onde robôs e humanos estão perecendo por conta de uma tal de “ruÃna” desencadeada após a morte da Luna (uma mulher com uns poderes de cura e tal).
O anime começa com o Casshern sendo acusado de ter matado a Luna, o problema é que ele não lembra de nada e está se perguntando por que tanta dor e sofrimento em sua volta.
Ele começa a vagar pelo mundo conhecendo robôs e humanos que fazem ele entender o que é a vida, por que “as flores existem” e uma série de coisas que ele não fazia ideia, alem disso, Casshern procura descobrir seu passado.
Você fica a história toda com o mesmo sentimento que ele, pois também não está entendendo nada e aos poucos vai encontrando motivos para continuar assistindo.
Casshern Sins é uma história complexa no sentido dos sentimentos dos personagens… Fala sobre morte e vida (aquela coisa meio bushido que “só existe vida na morte”), esperança, amizade, amor… Mas o enredo em si não é dos mais complicados.
Um anime que tem uma boa animação e traços bem legais. A produção ficou por conta da MadHouse (Sakura Card Captors, Black Lagoon, Animatrix (Wolrd Record), Death Note, Trigun, Kaiji, Claymore, Mosnter e Beck) que, alias, deixou um tipo de “nublado” na tela, um “smooth” meio estranho, mas ok!
Uma curiosidade é que o autor do Casshern (não do sins, mas o Casshern original) é o mesmo criador do Speed Racer. O mais bizarro, tirando alguns pequenos fatos, como o nome dos personagens, eles não têm nada a ver com a história original. Outra curiosidade é que o dublador do Casshern é o mesmo do Seiya (o character design dos dois são bem parecidos).
Se você viu o Live Action, também pode esquecer, eles não possuem ligação alguma.
Eu curti bastante a musica da abertura: